O diretor de Transformers: One fala sobre a linha do tempo que o filme segue

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Josh Cooley analisa Transformers: uma história inédita sobre a estreia de Optimus Prime e Megatron.

Uma viagem ao núcleo de Cybertron nos espera em “Transformers One” para reinterpretar as origens de dois titãs: Optimus Prime e Megatron. Dirigido por Josh Cooley e diferente da adaptação anterior de Michael Bay, este filme promete uma narrativa nova e envolvente.

A visão original

O diretor Josh Cooley compartilha detalhes fascinantes sobre sua abordagem na criação de “Transformers One”. Em entrevistas ao ComicBook.com, Cooley revelou que embora o filme seja inspirado no universo mais amplo dos Transformers, não pretende ser uma prequela direta dos filmes de ação ao vivo dirigidos por Bay. “Fizemos nossa própria versão original de Transformers, mas fizemos algo que nunca tinha sido visto na tela antes”, disse Cooley.

Ambientado no início do conflito entre Autobots e Decepticons em Cybertron, o filme explora o jovem Optimus Prime, interpretado por Chris Hemsworth, e Megatron, dublado por Brian Tyree Henry. Conforme explicou o diretor, a oportunidade de contar a história de como esses personagens passam de amigos a rivais foi fundamental para sua decisão de dirigir um prólogo.

Relacionamentos alterados

Josh Cooley enfatiza a importância da dinâmica entre Prime e Megatron. Anteriormente conhecidos como Orion e D-16, sua evolução da amizade à inimizade constitui o núcleo emocional do filme. “Mesmo que você nunca tenha visto Transformers ou lido os quadrinhos, este filme irá agradar você. Você olha para esses dois personagens e acha que eles são incríveis juntos. “É triste quando seu relacionamento começa a se deteriorar”, disse Cooley em entrevista ao ScreenRant.

Josh Cooley Diretor, Origens do Optimus Prime, Animação de Transformers, Filme Transformers One

A ideia de que novos públicos possam se envolver totalmente com a trama sem precisar de conhecimento prévio da franquia representa uma abordagem inclusiva e revigorante da minha parte. O diretor revelou ainda que se orientou pela “Bíblia dos Transformers” produzida pela Hasbro.

Redefinindo lendas em um novo formato animado

Ao longo da história de Transformers vimos muitas interpretações e reconstruções dos personagens e suas origens. No entanto, “Transformers One” parece dar um exemplo de como essas histórias podem ser contadas. Ao optar por um filme de animação, Cooley não só expande o âmbito visual e estilístico do universo Transformers, como também confere aos personagens uma nova profundidade emocional, abandonando o foco tipicamente mais orientado para a acção das versões anteriores.

Esse foco íntimo e detalhado no vínculo emocional entre Optimus Prime e Megatron antes de se tornarem inimigos poderia dar aos fãs e novos espectadores um motivo mais pessoal para se conectarem com a trama. Enquanto os filmes anteriores focavam em guerras e tecnologia, “Transformers One” pretende explorar personagens e tragédias pessoais, o que pode enriquecer muito a saga.

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Elenco e produção de estrelas

“Transformers One” é conhecido não apenas por seu enredo incrível, mas também por sua atuação incrível. Scarlett Johansson empresta a voz para Elita, Jon Hamm para Sentinel Prime e Laurence Fishburne para Alpha Trion, com atuações que prometem tornar o filme inesquecível.

Produzido por Lorenzo D’Bonaventura e com lançamento previsto para 20 de setembro, “Transformers One” está se preparando para ser um evento cinematográfico essencial para fãs da saga e também para novos espectadores. Nesta nova edição, Cooley e sua equipe pretendem capturar a essência de uma amizade notável que definirá o destino do universo.

Em última análise, “Transformers One” oferece uma oportunidade única de explorar os laços que moldam heróis e vilões num contexto nunca antes explorado na saga. A questão que permanece é: como é que esta nova narrativa muda a nossa compreensão destes personagens icónicos?