6 westerns que ganharam a Academia no Oscar

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Uma viagem pelos westerns que levou ouro na noite mais glamorosa do cinema

Enquanto os filmes de ficção científica, fantasia e terror lutam para encontrar o seu lugar ao sol no Oscar, embora nem sempre no centro das atenções, há um gênero que conseguiu deixar sua marca em um dos prêmios mais prestigiados do cinema. Ocidentais. Embora muitos possam argumentar que o Oscar não é tudo, há algo inegavelmente especial nesse reconhecimento, especialmente quando se trata de histórias sobre cowboys, bandidos e justiça na era do Velho Oeste.

Entre insucessos ao pôr do sol e corridas na terra de ninguém, o gênero teve seus momentos de glória na premiação, à medida que os eleitores gostam cada vez mais de pescar em narrativas que exploram a justiça, a honra e o deserto. Mas quais foram os filmes que conseguiram levar o cobiçado troféu, e não apenas o conteúdo ocidental?

Ocidental

Desde ‘Cimarron’ (1931), passando pela majestade de ‘How the West Was Won’ (1962), até obras como ‘No Country for Old Men’ (2007), estes filmes não só redefiniram o género como foram reconhecidos por seu mérito artístico. Cada um deles trouxe uma visão única para o gênero à sua maneira, desde prêmios por roteiro original até conquistas técnicas como melhor edição de som e fotografia.

‘Cimarron’ e o amanhecer do Oscar

Vamos começar com ‘Cimarron’, uma joia relativamente obscura que surpreendeu ao se tornar o quarto vencedor de melhor filme da história do Oscar. A história, ambientada no final de 1800, pode não ser a mais interessante para o público moderno, mas capturou a imaginação de muitos, apesar da concorrência de obras-primas como Luzes da Cidade, de Charlie Chaplin, em 1931.

A epopéia familiar de ‘Como o Ocidente Won’

No ano Avançando para 1962, encontramos o filme ‘Como o Ocidente foi conquistado’ mais do que uma narrativa, um acompanhamento técnico de várias gerações através dos desafios e triunfos do Ocidente americano. Ainda hoje, com um elenco e uma cinematografia estelares incríveis, este filme provou que pode ser um blockbuster como nenhum outro.

‘Tesouros da Sierra Madre’ e a escuridão

E o que dizer de ‘O Tesouro de Sierra Madre’ (1948), filme que levou para casa três Oscars, incluindo o de Melhor Diretor, apesar de não ter vencido o de Melhor Filme. Com uma das atuações mais memoráveis ​​de Humphrey Bogart, esta obra-prima nos mergulha numa narrativa sombria e tensa.

Modernismo e crítica: ‘Não há país para os velhos’.

No século 21, ‘No Country for Old Men’ traz nova vida ao gênero e conta uma história sombria e perturbadora, misturando westerns com thrillers. Vencedor de quatro Oscars, o filme mostrou que o lado neo-noir tinha lugar na mesa dos grandes.

‘Imperdoável’: Clint Eastwood reinventando o faroeste

‘Unstolen’ (1992) marca um antes e um depois no gênero, oferecendo uma visão crítica que mina a imagem do herói tradicional. Com quatro Oscars em seu currículo, este filme não apenas elevou Eastwood ao status de lendário, mas também redefiniu o que um faroeste poderia ser.

O legado de ‘Danças com Lobos’

Por fim, ‘Dança com Lobos’ (1990), com sete Oscars, não é apenas uma história de faroeste, mas uma conquista cinematográfica que desafia gêneros e categorias. A história de um centurião que encontra amizade e compreensão entre o povo Lakota, este filme lembra a capacidade do cinema de unir mundos e perspectivas.

Esses filmes são apenas um exemplo da influência duradoura dos faroestes no cinema e do seu reconhecimento no Oscar. Os seus contos de heroísmo, conflito e exploração continuam a ser a tela da expressão artística ocidental, revelando que no centro destes contos de fronteira estão verdades universais que ressoam através das gerações.