O CEO da Disney, Bob Iger, fala sobre “The Marvels”, seu desempenho nas bilheterias e o que isso significa para o futuro dos estúdios da Marvel.

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A Disney Productions está passando por uma grande crise não apenas nos projetos da Marvel Studios, mas em empreendimentos de animação como o da Marvel, e Bob Iger está procurando uma solução.

No Universo Cinematográfico Marvel, um encontro titânico ocorreu atrás das câmeras, não na tela. O chefe da Disney, Bob Iger, descreveu o projeto Marvels, que promete estrelas e galáxias, mas até agora não teve o desempenho esperado nas bilheterias.

O desafio criativo na produção de “As Maravilhas”.

Numa entrevista recente no NYT Dealbook Summit, Iger partilhou pensamentos críticos sobre o filme, sugerindo que faltou um elemento crítico durante a sua criação: o controlo executivo. Esta ausência, agravada pelas restrições da pandemia Covid-19, resultou num produto que, apesar das grandes ambições, não correspondeu às expectativas de sucesso.

“The Marvels” representa a continuação cósmica do Capitão Marvel, com Brie Larson reprisando seu papel como Carol Danvers. Com ela como Kamala Khan/Sra. Marvel, estrelado por Iman Vellani, e Monica Rambeau/Foton, estrelado por Teyonah Paris. O filme não é apenas a sequência de “Capitã Marvel” de 2019, mas também a minissérie de 2022 “Sra. “maravilhoso”

Dirigido por Nia DaCosta e roteiro coescrito por ela com Megan McDonnell e Elisa Karasik, o filme embarca em uma jornada que reúne atores novos e veteranos do Universo Cinematográfico Marvel. De Zawe Ashton a Samuel L.

O cinema, como qualquer forma de arte, é influenciado pelo contexto de sua produção. No caso de “As Maravilhas”, o efeito da epidemia não é apenas a logística da produção, mas, como sugere Iger, a qualidade do produto final. A falta de controle constante e direto por parte dos executivos era um vazio que parecia repercutir em toda a estrutura.

Maravilhas

A nova direção criativa da Marvel para o futuro

Olhando para o futuro, Iger enfatizou a necessidade de reorientar a direção criativa do estúdio. Sua prioridade é clara: renovar a visão artística da Marvel. Esta abordagem não é apenas uma resposta aos desafios apresentados pelos “fantasistas”, mas um passo na constante evolução do universo que tem ocupado as mentes de milhões de pessoas.

Resumindo, “Os Incríveis” não é apenas uma história de super-heróis, mas uma lição de gestão de projetos criativos em tempos incertos. Com a arte de Iger e a paixão da equipe Marvel, o futuro promete ser tão brilhante quanto as estrelas que protagonizam seus filmes.

“Wonders” foi um sucesso de bilheteria

O desempenho decepcionante de “As Maravilhas” nas bilheterias o fez pensar profundamente sobre os possíveis motivos. Além da falta de controle executivo identificada por Bob Iger, existem outros fatores que podem ter influenciado esse resultado.

Maravilhas - Capitana Marvel

Em primeiro lugar, o mercado cinematográfico sofreu uma grande mudança devido à pandemia, com o público habituado a consumir conteúdos em plataformas de streaming. Essa tendência reduziu a frequência aos cinemas, o que impactou filmes que normalmente contam com fortes aberturas de bilheteria.

Além disso, a saturação do gênero de super-heróis poderia ter desempenhado um papel no declínio do interesse. Com tantos filmes e séries disponíveis, os espectadores podem procurar histórias novas e diferentes. “Os Incríveis”, apesar das tentativas de criatividade, pode não conseguir se destacar o suficiente para captar a atenção de um público crescente.

Finalmente, as expectativas do público evoluíram e os filmes que não conseguem ressoar profundamente com o seu público, tanto narrativa como representacionalmente, podem não ter o impacto desejado. Concluindo, a atuação de “As Maravilhas” nas bilheterias é um reflexo da mudança do ambiente cinematográfico e das novas necessidades do público contemporâneo.