DC Comics mais uma vez coloca cartunista em destaque pelo uso de IA nas capas do Superman.

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A polêmica capa do Superman no mundo da DC Comics revelou antigas e novas alegações de espionagem.

No mundo acelerado da arte digital, os limites entre originalidade e reprodução estão se confundindo, como mostra um boato recente da DC Comics. Adi Granov, artista conhecido por seu trabalho em Homem de Ferro e consultor do Universo Cinematográfico Marvel, se manifestou contra Francesco Mattina, que fez pelo menos uma capa para Action Comics usando inteligência artificial (IA).

O uso questionável da IA

A reclamação gira em torno de uma capa variante de Action Comics #1069, onde o erro no icônico símbolo “S” do Superman parece ser uma falha comum de IA, repetindo detalhes incorretamente. Granov, que é conhecido por não medir palavras, foi direto em suas acusações: “Quando a IA começou a aparecer, o primeiro nome que me veio à mente foi Francesco Mattina… Não costumo falar sobre artistas que não conheço. não gosto.” Mas não considero Matina uma artista.

Mattina não é estranha à polémica, tendo sido repetidamente acusada por outros artistas de “roubar” o seu trabalho. O mais famoso é que, há quatro anos, Alex Garner o acusou de copiar uma de suas ilustrações para uma capa do Flash. “Francesco Mattina é conhecido por roubar artistas há anos, mas os editores o recompensam com importantes comissões de capa”, lamentou Garner na rede social.

Resposta engraçada da DC

Em resposta a essas alegações, a DC Comics removeu três tipos de capas de sua próxima série depois que elas foram supostamente criadas com IA. Arte.

capa do superman da dc comics

O debate sobre a utilização da IA ​​nas artes não é novo, mas casos como o de Mattina destacam a importância de estabelecer limites claros. À medida que a tecnologia avança, a comunidade artística e os editores devem decidir até que ponto as ferramentas digitais podem ser consideradas uma extensão do artista sem ultrapassar os limites da blasfémia.

Esta polémica não afecta apenas os artistas e o seu trabalho, mas também cria um desafio para os consumidores, que devem navegar num mercado cheio de obras que podem não ser inteiramente originais. À medida que este debate continua, uma coisa fica clara: o mundo da arte não será o mesmo na era da inteligência artificial.

A luta contra a inteligência artificial

O uso da inteligência artificial (IA) na música tem gerado debates semelhantes aos do mundo dos quadrinhos. Artistas e produtores levantaram preocupações sobre como a IA pode criar faixas musicais que imitam os estilos de artistas consagrados sem permissão expressa, levantando questões éticas significativas sobre autoria e direitos autorais.

DC, Super-homem

A IA também tem sido um tema de debate no campo do cinema. Diretores e roteiristas criticaram o uso da IA ​​para gerar roteiros ou editar filmes, argumentando que isso pode levar à homogeneização do conteúdo e à perda da essência da narrativa pessoal e da criatividade humana. Além disso, a tecnologia deep fake, que usa IA para sobrepor rostos humanos em vídeos, é particularmente controversa. Tem sido utilizado para criar conteúdos enganosos ou difamatórios, levantando preocupações sobre a manipulação da imagem pública e a desinformação.

Estes exemplos destacam como a IA está a moldar várias indústrias, mas a sua utilização inadequada pode levar a sérios problemas éticos. À medida que esta tecnologia continua a desenvolver-se, torna-se mais urgente a necessidade de regras claras e salvaguardas éticas para garantir que o seu impacto seja positivo e justo para todos os participantes.