A última história em quadrinhos do Lanterna Verde apresenta uma nova cor ao espectro

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Linterna Verde


A transformação emocional dá vida a um novo vilão do universo Lanterna Verde

No universo mais amplo da DC Comics, poucos conceitos revolucionaram as histórias de super-heróis como o Espectro Imaginário. No ano Introduzido em 2005, este arco narrativo enriqueceu a saga do Lanterna Verde ao introduzir nove poderes diferentes baseados em cores, cada um associado a emoções humanas básicas e universais. Da luz negra da morte à luz branca da vida, cada cor acrescenta uma aparência rica e complexa a esses heróis espaciais. No entanto, em Lanterna Verde #13, somos apresentados a uma inovação interessante, o décimo poder que acrescenta profundidade ao espectro conhecido.

Uma nova cor no espectro

Escrito por Jeremy Adams com ilustrações de Fernando Passarin, o último capítulo nos mergulha em uma série de contos, principalmente relacionados ao evento “Força Absoluta”, que explora as consequências da batalha de Amanda Waller com os super-heróis. No entanto, encontramos o cerne emocional desta questão na história de Nathan Allen Broome.

Lanterna Verde

Nathan, o noivo autoconfiante e um tanto chato de Carol Ferris, ex-amante do icônico Hal Jordan, vive mais à sombra de seu carismático rival. Em uma cerimônia de casamento surpresa em Las Vegas, Carol mais uma vez se torna Star Sapphire, deixando Nathan sozinho e sem solução em seu amor por Hal. Esta cena não apenas redefine a relação entre os personagens, mas também marca o início de uma transformação sombria para Nathan.

O nascimento da tristeza

O verdadeiro destaque ocorre na suíte de lua de mel, quando um desanimado Nathan contempla a aliança de casamento que nunca usou. É neste momento de pura vulnerabilidade que uma névoa cinzenta emerge do anel, cobrindo-o e transformando-o em luto, criatura que representa o puro poder do luto, uma nova cor no espectro emocional. O desenho do vestido e do logotipo, que combina uma lágrima com uma espiral descendente, expressam profundamente sua desesperança e dor.

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Este desenvolvimento não só demonstra a arte refinada de Pasarini, mas também desafia a nossa compreensão tradicional dos vilões em histórias heróicas. O luto não é um adversário nascido da maldade ou do desejo, mas um coração verdadeiramente partido e uma grande dor que quer se expressar de alguma forma no mundo.

Lanterna Verde #13 já está disponível nas lojas de quadrinhos e promete ser uma edição essencial para fãs e colecionadores. Este número não só expande o espectro emocional, mas também nos convida a refletir sobre a natureza das nossas próprias emoções e como novas formas de energia emergem mesmo em momentos de depressão. Um lembrete de que às vezes heróis e vilões não estão tão distantes quanto pensamos.

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Cores na lanterna verde

No rico universo do Lanterna Verde, o espectro emocional representa uma ampla gama de emoções humanas associadas a cores específicas, cada uma associada a um conjunto diferente de personagens e poderes. O verde, cor central, simboliza a vontade, manifestando-se em luzes verdes, guardiãs da justiça. O vermelho, associado à raiva, é o poder dos Lanternas Vermelhos, criaturas que se alimentam da raiva. Amarelo, representando o medo, é o domínio da Tropa Sinestro, ex-aliados e inimigos dos Lanternas Verdes.

Azul, símbolo de esperança, o rosto verde é o poder das luzes azuis que fortalecem os outros. Laranja, simbolizando a ganância, única, possuída por um indivíduo: Larflez. O índigo, que evoca a compaixão, e o violeta, que simboliza o amor, são as cores da Tribo Índigo e da Safira Estrela, respectivamente. Essa tessitura de poder não apenas adiciona complexidade às tramas, mas também fornece uma metáfora visual para as emoções humanas, tornando Lanterna Verde uma saga que explora profundamente os conflitos e motivações humanas.